São três gerações com o mesmo nome: Mirto avô, Mirto pai e Mirto filho. O terceiro membro da família tem 33 anos atualmente, fez faculdade de Economia no Ibmec e, depois, se especializou cursando MBA em Gestão de Fazendas Canavieiras, na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Com esta formação, ele estava disposto a fazer crescer o negócio familiar que havia começado ainda no tempo de sua avó e era relacionado a laticínios. Foi assim que começou, em 2015, um novo ciclo profissional, desta vez na agricultura de cana-de-açúcar e soja.
Com terras localizadas em Boraceia, interior de São Paulo, a família Sgavioli foi procurada pelo Grupo Raízen, a maior empresa de produção de álcool, açúcar e energia do Brasil.
Eles estavam procurando regiões onde fosse possível cultivar cana-de-açúcar. As conversas seguiram de forma promissora e foi fechada a parceria.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. O CHBAGRO faz parte desta história
- 2. Virada de chave permitiu crescimento da empresa
- 3. Sustentabilidade e Robustez
- Falar com um analista CHBAGRO
O CHBAGRO faz parte desta história
Nesta época, Mirto Sgavioli Filho já tinha certeza de que precisava de um software de gestão que suportasse as atividades administrativas da nova empresa.
Foi então que ele passou a pesquisar quais os melhores sistemas do mercado. Chegou a ter uma experiência com um deles, que não atendeu suas expectativas.
A pesquisa continuou até que, finalmente, ele encontrasse o CHBAGRO, um software de gestão específico para o meio agrícola. Este sim atendia suas necessidades.
Os técnicos da ferramenta, segundo Mirto, sempre foram muito atenciosos e não mediram esforços para sanar alguns problemas iniciais relatados pelos usuários da ferramenta nas Fazendas Sgavioli.
Quando o sistema CHBAGRO não realizava determinada função necessária ao negócio, o próprio pessoal do suporte recomendava outros sistemas que a fizesse.
Por exemplo, para fazer a telemetria das máquinas utilizadas nas fazendas foi adotada a solução de um parceiro. Porém, este roda em sinergia com o CHBAGRO.
Desde então e até hoje, toda parte administrativa das fazendas, como RH, administrativo financeiro e contábil, é feita por meio do CHBAGRO.
"Percebo que a linha de frente do software tem sempre a preocupação de evoluir, o que considero muito importante. Uma das inovações que estamos aguardando é o armazenamento das informações na nuvem", detalha Mirto.
Ele explica que hoje conta com um profissional dedicado a esta tarefa. "A partir do momento que o armazenamento for realizado pelo CHBAGRO, conseguirei otimizar a atividade, inclusive com redução de custos", complementa o economista.
Outro ponto que ele considera positivo é poder contar com as informações que precisa em relatórios que podem ser usados da maneira que melhor o atenda. "Podemos, por exemplo, alterar os dados que aparecem nos gráficos. Esta flexibilidade melhora significativamente a tomada de decisões".
Mirto explica que, usando o CHBAGRO, ele tem total controle tanto dos eventuais desvios, quanto das falhas, extravios, perdas e estoque.
"Se aplicamos insumos demais pode custar caro. Se aplicamos de menos, também. Temos que aplicar na medida certa. O CHBAGRO é um sistema redondo que otimiza a gestão agrícola."
A melhoria contínua é uma determinação no modelo de gestão das fazendas, Mirto e sua equipe estão sempre buscando maior produtividade.
Por exemplo, analisando a relação entre os valores financeiros investidos em determinadas quantidades de adubo e o retorno obtido.
De acordo com Mirto, o agronegócio é um setor com muita volatilidade. O que vale para hoje já não vale mais para amanhã. "Às vezes, vale a pena parar e questionar sobre quais processos são mais eficientes. O quanto é compensador, por exemplo, substituir uma atividade mecanizada pelo uso de uma tecnologia moderna".
Virada de chave permitiu crescimento da empresa
Ao olhar para o passado, quando a empresa começou, Mirto avalia que aquele momento foi uma virada de chave. O que antes era um negócio de laticínios, hoje agrega fazendas produtivas.
As duas empresas da família empregam cerca de 130 funcionários. No faturamento total, 60% da receita vem da cultura de cana e soja, ficando os 40% restantes para o setor de laticínios. "Posso assegurar que o negócio cresceu bastante", comemora.
Ele dá uma dica importante para quem está começando nesse ramo de negócio:
"É importante ter uma boa ferramenta de gestão como o CHBAGRO para facilitar o trabalho administrativo de forma que os gestores possam ter foco integral à produtividade da cultura deles, seja soja, cana-de-açúcar ou qualquer outro produto."
Para ele, o ideal é dar um passo de cada vez. Começando com os módulos mais modestos do software e depois ir acrescentando outros. Assim, será possível interpretar melhor as nuances que impactam o produto final.
No agronegócio, tudo é completamente diferente. Não tem uma empresa igual a outra. Se você produz sapato, pode usar a mesma fórmula em Franca (SP) ou em Manaus (AM). Mas no agronegócio, as variáveis são muitas.
"Às vezes, os agricultores erram ao confundir prioridades. É um equívoco gastar tempo e energia em questões operacionais, como maquinário ou gestão de frotas. O importante é qualidade, custos e produtividade da lavoura", orienta Mirto.
No aspecto qualidade de vida, ele recomenda que é interessante fazer alguma atividade física, cuidar da mente e do corpo. "Eu, por exemplo, corro todas as manhãs. Isso me ajuda a controlar melhor a ansiedade porque nesse setor, os gestores precisam ter muita resiliência".
E complementa: "precisamos lidar com frustrações contínuas e repentinas. Não devemos deixar as conquistas de lado, esquecendo de celebrar tudo que vai bem. A pandemia, por exemplo, mudou todo o cenário que estava programado de um jeito. Sofremos uma guinada radical. E assim vamos vivendo numa montanha russa de emoções".
Sustentabilidade e Robustez
Mesmo assim, Mirto se mostra otimista quanto ao futuro.
"Acredito que teremos cerca de 5 anos bons pela frente. Período que vai definir a sustentabilidade e a robustez que nosso negócio precisa. Mas, temos sempre que lembrar que o desempenho dos negócios é cíclico. Ou seja, depois poderemos entrar em outro ciclo, onde a resiliência será necessária novamente".
Ele diz que nas Fazendas Sgavioli, há o privilégio de trabalhar com um parceiro forte que é o Grupo Raízen. "Temos todas as condições para colher bons frutos".
Mirto finaliza dizendo que é realista. E que apesar de um certo temor sobre economia, política e regulamentações no Brasil e no mundo, faz parte da corrente que acredita que durante as maiores crises, surgem as melhores oportunidades.
"No nosso caso, com os preços das commodities mais elevados no mundo, saímos ganhando. E quanto menos valer a nossa moeda, mais nosso produto fica interessante para o mercado mundial".
Para o outro lado do balcão, Mirto acredita numa mudança comportamental entre os consumidores. Ele acha que depois da pandemia, as pessoas voltarão a fazer estoque de alguns produtos, como ocorreu ao final da Segunda Guerra Mundial.
Vamos aguardar para conferir.
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